Quase um ano depois, veio a coragem, a vontade, a necessidade, enfim, a oportunidade...ou a impossibilidade de fugir dela...talvez seja isto tudo.
Sem qualquer tipo de pretensão, pelo contrário, sem ser em segredo, mas também com uma espécie de pudor infantil...voltei.
Houveram momentos de angústia, hoje...sem saudades de os voltar a sentir, não pediram licença e entraram de rompante, invadiram-me os diálogos, e expulsaram a minha tão querida paz de espírito e tranquilidade. Gostava de ser mais estável, mas prevísivel...nem eu me compreendo. Quando penso que me conheço, eu própria me volto a surpreender...
Gosto de emoções surpreendentes, de explosões de inovação, de momentos diferentes...mas detesto sentir que uma sequer brisa que seja possa por um momento assustar os meus alicerces...aquele chão, aquela estabilidade...
Acho que inspirar o vento nos movimentos do trapézio me revigora...desde que sinta a invisibilidade da rede...